2 livros necessários
Eu sempre digo aos meus colegas que o Direito Ambiental é o ramo jurídico mais interdisciplinar do mundo jurídico. Advogado não entende de meio ambiente, a não ser quando os conflitos vão bater no Judiciário; mesmo lá, nos limitamos ao nosso mundinho das chicanas processuais, ou seja, só damos as caras para falar de processo, mas nunca poderemos discutir com engenheiros, biólogos, geólogos, as questões fáticas e materiais propriamente ditas. Advogado que se mete a discutir avaliações de impacto ambiental não é perito, é periquito, pois somente repete o que os técnicos constatam.
Entretanto, não dá para ficarmos só olhando. Temos, pelo menos, que ter uma noção da transversalidade ambiental.
Assim, recomendo a leitura da excelente obra “A Vingança de Gaia”, do cientista britânico James Lovelock / tradução de Ivo Korytowski (Rio de Janeiro: ed. Intrínseca, 2006, 158 pág.).
Nesse livreto, Lovelock mostra como a Terra já ultrapassou seu limite de tolerância às ações humanas. A dúvida não é mais se vamos sofrer alguma conseqüência em relação à degradação do Planeta, mas, sim, quando essa resposta catastrófica virá.
Um dos capítulos mais interessantes da obra fala das diversas formas de geração alternativa de energia,e da viabilidade sócio-tecnológica-econômica-ambiental de cada uma. E, para surpresa, a energia nuclear é a vedete do cientista. Para ele, a fissão/fusão nuclear é a melhor alternativa que temos hoje e num futuro próximo de substituir o combustível fóssil e melhorar a qualidade do meio ambiente.
Um outro livro que acabei de ler e gostaria de recomendar, agora mais para meus amigos do Direito Urbanístico, é o maravilhoso “Planeta Favela”, do geógrafo californiano Mike Davis / tradução de Beatriz Medina (São Paulo: ed. Boitempo, 2006, 272 pág.).
Essa obra mostra como foi o processo de favelização no Planeta, especialmente após a IIª Guerra Mundial, e como instituições internacionais, como o FMI e o Banco Mundial, e os próprios governos locais influenciaram negativamente na formação de habitações precárias.
Além de uma enxurrada de dados impressionantes, a visão que o autor tem sobre a favelização mundial é de uma lucidez ímpar. Imperdível.
Em breve trarei mais resenhas de livros que estou lendo no momento.
Entretanto, não dá para ficarmos só olhando. Temos, pelo menos, que ter uma noção da transversalidade ambiental.
Assim, recomendo a leitura da excelente obra “A Vingança de Gaia”, do cientista britânico James Lovelock / tradução de Ivo Korytowski (Rio de Janeiro: ed. Intrínseca, 2006, 158 pág.).
Nesse livreto, Lovelock mostra como a Terra já ultrapassou seu limite de tolerância às ações humanas. A dúvida não é mais se vamos sofrer alguma conseqüência em relação à degradação do Planeta, mas, sim, quando essa resposta catastrófica virá.
Um dos capítulos mais interessantes da obra fala das diversas formas de geração alternativa de energia,e da viabilidade sócio-tecnológica-econômica-ambiental de cada uma. E, para surpresa, a energia nuclear é a vedete do cientista. Para ele, a fissão/fusão nuclear é a melhor alternativa que temos hoje e num futuro próximo de substituir o combustível fóssil e melhorar a qualidade do meio ambiente.
Um outro livro que acabei de ler e gostaria de recomendar, agora mais para meus amigos do Direito Urbanístico, é o maravilhoso “Planeta Favela”, do geógrafo californiano Mike Davis / tradução de Beatriz Medina (São Paulo: ed. Boitempo, 2006, 272 pág.).
Essa obra mostra como foi o processo de favelização no Planeta, especialmente após a IIª Guerra Mundial, e como instituições internacionais, como o FMI e o Banco Mundial, e os próprios governos locais influenciaram negativamente na formação de habitações precárias.
Além de uma enxurrada de dados impressionantes, a visão que o autor tem sobre a favelização mundial é de uma lucidez ímpar. Imperdível.
Em breve trarei mais resenhas de livros que estou lendo no momento.
E não se esqueçam dos resumos de obras jurídicas que já ofereci neste blog.
0 Comments:
Post a Comment
<< Home